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José Ricardo Pinho

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Em uma história que parece saída de um filme, uma família conseguiu viver por oito anos dentro de um supermercado em São Paulo sem ser descoberta. De acordo com relatos, o grupo se escondia em um depósito fechado, usando áreas restritas do estabelecimento para dormir, se alimentar e até mesmo tomar banho. Os funcionários e clientes nunca suspeitaram de nada, já que a família evitava fazer barulho e só saía à noite.

A descoberta só aconteceu quando um funcionário notou que alguns produtos sumiam sem explicação. Ao revisar as câmeras de segurança, a equipe ficou chocada ao ver imagens de pessoas circulando pelo local após o fechamento. A polícia foi acionada e, ao investigar, encontrou a família vivendo em condições precárias, mas aparentemente saudável. Eles usavam roupas e alimentos do próprio supermercado para sobreviver.

Segundo depoimentos, a família – composta por um casal e dois filhos – perdeu a casa durante uma crise financeira e, sem ter para onde ir, decidiu se esconder no local. Eles afirmaram que não tinham intenção de roubar, apenas de encontrar abrigo. O caso levantou debates sobre a falta de políticas públicas para moradia e apoio social no Brasil, especialmente em grandes cidades.

O supermercado optou por não processar a família, mas os envolvidos foram encaminhados para assistência social. Especialistas em psicologia alertam para os impactos emocionais dessa experiência, principalmente para as crianças, que cresceram sem frequentar a escola ou interagir com outras pessoas. A história viralizou nas redes sociais, com muitos usuários expressando solidariedade.

Enquanto a família recebe ajuda para recomeçar, o caso serve como um alerta sobre as desigualdades sociais no país. Muitos questionam como uma situação tão extrema pôde passar despercebida por tanto tempo, destacando a necessidade de maior atenção às pessoas em situação de vulnerabilidade. A história, por mais surreal que pareça, reflete uma realidade enfrentada por milhares de brasileiros todos os dias.

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Há sete anos, um homem decidiu abandonar a vida urbana e se mudar para o meio da floresta, mas não para uma cabana comum—ele construiu uma casa inspirada em ninhos de pássaros. Feita com galhos, folhas e materiais naturais, a estrutura curiosa parece saída de um conto de fadas. O morador, que escolheu viver longe da civilização, diz que a ideia surgiu do desejo de se reconectar com a natureza de forma mais autêntica.

A pequena casa, suspensa entre as árvores, tem apenas espaço suficiente para uma cama simples e alguns pertences essenciais. Sem energia elétrica ou confortos modernos, o homem depende totalmente dos recursos da floresta: coleta água da chuva, cozinha em fogueiras e se alimenta de frutas e vegetais que cultiva próximo ao seu abrigo. “Aprendi que a natureza fornece tudo o que realmente precisamos”, explica.

Viver em um espaço tão rudimentar não é fácil, especialmente durante o inverno ou em dias de tempestade. No entanto, o morador afirma que os desafios valem a pena pela sensação de liberdade e paz que encontrou. “Aqui, não há pressa, nem dívidas, nem estresse—apenas o ritmo da floresta e a simplicidade da vida”, diz. Sua rotina inclui longas caminhadas, observação de animais e momentos de silêncio contemplativo.

Apesar do isolamento, ocasionalmente, aventureiros e curiosos acabam encontrando seu refúgio. Muitos se surpreendem ao ver um homem vivendo de maneira tão harmoniosa com o ambiente, sem deixar quase nenhum rastro de impacto ambiental. Alguns até deixam pequenos presentes, como livros ou ferramentas, em sinal de admiração pelo seu estilo de vida alternativo.

Enquanto a maioria das pessoas busca cada vez mais comodidade e tecnologia, esse homem prova que é possível viver com muito pouco e ainda assim ser feliz. Sua história levanta questões sobre consumo, sustentabilidade e o verdadeiro significado de “casa”. Será que, no fim das contas, menos não pode ser mais? Sua vida no ninho na floresta parece sugerir que sim.

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As missões dos rovers tornaram-se os olhos e as mãos da humanidade no Planeta Vermelho. O primeiro explorador foi o Sojourner, que chegou a Marte em 1997. Em 2004, juntaram-se a ele dois rovers mais aperfeiçoados: o Spirit e o Opportunity. Eles pousaram em diferentes partes do planeta e iniciaram pesquisas geológicas de longa duração em Marte, procurando sinais de água e possível vida.

O rover Opportunity tornou-se um verdadeiro herói do seu tempo. Inicialmente projetado para durar 90 dias marcianos, ele funcionou por quase 15 anos — de janeiro de 2004 a junho de 2018. Durante esse tempo, ele percorreu mais de 45 quilómetros pela superfície do planeta, estabelecendo um recorde de duração e distância entre os rovers.

Uma das principais descobertas científicas do Opportunity foi a descoberta de hematita e outros minerais formados em ambiente aquático. Isso tornou-se uma confirmação indireta de que, no passado, poderia ter existido água líquida em Marte e, portanto, condições para a vida microbiana.

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A partir de 2023, o Complexo de Montagem e Teste de Aparelhos Espaciais organizará a produção da série de aparelhos «KazEOSat‑MR», o primeiro dos quais será colocado em órbita em 2027. Para aumentar a eficácia do trabalho realizado, a competitividade nos mercados externos e o influxo de novos investimentos nesta área, o órgão competente está a estudar a questão da otimização das compras públicas e da tributação dos contratos de exportação. O desenvolvimento da indústria de foguetes está a ser dinâmico. Desde 2021, foram criados instrumentos de projeto, estão a ser realizados trabalhos de pré-projeto e foram realizados testes com um modelo experimental de foguete, informou Olzhas Bektanov.

Segundo ele, o primeiro lançamento de um pequeno foguete meteorológico está previsto para o final deste ano.

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O ex-piloto da Força Aérea dos Estados Unidos Ryan Bodenheimer compartilhou a história sobre um objeto misterioso que acompanhou o seu caça F-15 a uma altitude de cerca de 9 quilómetros. Segundo o militar, era uma aeronave perfeitamente retangular, sem asas nem motores, que voava à mesma velocidade que o avião — cerca de 400 nós (aproximadamente 740 km/h).

O incidente ocorreu nos céus do estado do Wyoming, quando Bodenheimer realizava mais um voo. Atualmente, ele mantém um videoblog sobre aviação e partilha as suas memórias do serviço militar. Segundo ele, o objeto parecia um «retângulo perfeito com 9 a 15 metros de altura», com arestas brancas brilhantes e um centro bege semitransparente.

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Os astrónomos descobriram quase 6 mil exoplanetas, mas a grande maioria deles foi descoberta de forma indireta: ou pela oscilação da posição da estrela, causada pela gravidade do planeta, ou pela diminuição do brilho da estrela quando o planeta passa à sua frente. Apenas algumas dezenas de planetas foram descobertos por observação direta — geralmente, são mundos gigantescos jovens, com massa várias vezes superior à de Júpiter, que ainda emitem o calor remanescente após a sua formação e, por isso, são brilhantes no espectro infravermelho.

Para ver essas exoplanetas, os astrónomos precisam equipar os seus telescópios com um coronógrafo — uma máscara que bloqueia os reflexos da estrela hospedeira, que de outra forma ofuscariam a radiação das planetas.

Os telescópios terrestres obtiveram algum sucesso com este método, mas não conseguem obter imagens de planetas com menos de duas massas de Júpiter. Isto deve-se ao facto de a atmosfera da Terra também emitir radiação na faixa do infravermelho, abafando os sinais fracos dos planetas.

Havia grandes esperanças depositadas no telescópio James Webb — acreditava-se que ele seria capaz de detectar mais exoplanetas. Ele é capaz de captar luz na faixa do infravermelho médio com ondas mais longas, que é basicamente bloqueada pela atmosfera da Terra. Exoplanetas mais frios e pequenos brilham nessas comprimentos de onda.

Num novo estudo, uma equipa liderada por Anne-Marie Lagrange, do Observatório de Paris, investigou a relação entre planetas jovens e os discos protoplanetários a partir dos quais se formam. Nos últimos anos, os telescópios mostraram que os discos em torno de estrelas jovens costumam ter lacunas escuras, provavelmente formadas por um planeta voraz. Mas ninguém ainda encontrou um planeta em tal lacuna.

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Há um ano, os astrónomos se depararam com um fenómeno incomum. Um radiotelescópio na Austrália, que varria o céu em busca de explosões de rádio nas profundezas do universo, registou um sinal poderoso. E isso deixou os cientistas perplexos.

Agora, descobriu-se que o sinal vinha de um satélite da NASA que não estava a funcionar. No entanto, ainda não se sabe o que o causou.

Não das profundezas, mas de algum lugar próximo
Em 13 de junho de 2024, o radiotelescópio ASKAP (Australian Square Kilometer Array Pathfinder) detectou um impulso estranho. Na verdade, este instrumento científico, composto por 36 antenas de 36 metros de diâmetro, é especializado na busca de sinais raros e cintilantes do espaço. Os cientistas chamam de rápidos surtos de rádio as emissões intensas de ondas de rádio que podem liberar em uma fração de segundo tanta energia quanto o Sol irradia em três dias.

Normalmente, esses surtos de rádio vêm de galáxias distantes, em particular, de aglomerados raros e massivos de estrelas. Mas o sinal registrado no ano passado surpreendeu os astrónomos: era evidente que ele não vinha das profundezas do Universo, mas surgiu em algum lugar próximo, na nossa galáxia, a Via Láctea. E muito perto da Terra — o telescópio nem conseguiu focar nele (da mesma forma que a câmara de um smartphone às vezes tem dificuldade em focar um objeto próximo que estamos a tentar fotografar).

«Foi um impulso de rádio incrivelmente poderoso, que ofuscou tudo o resto no céu num curto espaço de tempo», disse ao New Scientist o principal autor do estudo, o professor associado do Instituto de Radioastronomia da Universidade de Curtin, na Austrália, Clancy James. Estávamos muito entusiasmados e, inicialmente, pensámos que talvez tivéssemos descoberto um novo pulsar ou algum outro objeto.»

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Um grupo internacional de cientistas liderado pelo professor Volker Hessel, da Universidade de Adelaide, desenvolveu um prato ideal para a alimentação dos astronautas. Trata-se de uma salada vegetariana. Através de programação linear, os investigadores selecionaram a sua composição de forma a que o organismo do astronauta recebesse os nutrientes necessários nas proporções ideais. Também era necessário minimizar o consumo de água e a área necessária para cultivar os seus componentes a bordo da nave espacial.

As pessoas no espaço precisam gastar mais energia do que na Terra. Além disso, a ausência de gravidade «retira» do organismo muitos micronutrientes, cuja reserva é extremamente importante. Como resultado, a composição da salada «espacial» incluiu batata-doce e/ou sementes de girassol, amendoim, cevada e couve, soja e papoila. A análise realizada mostrou que ainda faltam alguns micronutrientes, mas isso será corrigido com os suplementos adequados.

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Os vestígios de erosão antiga indicam uma presença ativa prolongada de água no planeta. A idade dos leitos dos rios é estimada em mais de três mil milhões de anos.

«Já sabíamos que havia água em Marte. Mas o facto de termos encontrado uma rede tão extensa e irregular de cursos de água num local onde antes não havia sinais de humidade foi uma verdadeira descoberta. É impossível explicar tal abundância de leitos sem precipitações abundantes — chuvas ou nevões», disse o autor do estudo, Adam Losekut.

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«O foguete Falcon 9 foi lançado da base das Forças Espaciais em Cabo Canaveral [Flórida] como parte da missão da SpaceX chamada Commercial GTO-1», diz a publicação.

Especifica-se que o Dror-1 foi criado principalmente com base em tecnologias israelitas desenvolvidas pela Indústria Aeronáutica Israelita (IAI). O satélite inclui uma carga de comunicação digital avançada e capacidades de «smartphone no espaço», o que garante flexibilidade de comunicação durante todo o tempo de vida útil do satélite no espaço.

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